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A psicoterapia é um modo de atuação da psicologia. Ela é utilizada para trabalhar questões emocionais, podendo ajudar em momentos de aflição e promove autoconhecimento também, permitindo com isso que o paciente ou cliente consiga lidar melhor com os problemas da vida.
Ela funciona de forma colaborativa entre psicólogo/psiquiatra e o paciente/cliente onde os dois trabalharam juntos para resolver as questões desejadas, à medida que elas forem aparecendo. A principal ferramenta utilizada na psicoterapia é a fala, mas pode se usar outros recursos como testes, atividades artísticas, atividades lúdicas (em especial com crianças) entre outros. O ambiente de terapia é acolhedor, neutro e não se faz julgamentos.
É nesse mesmo ambiente em que será possível compreender as causas que estão levando a determinado sofrimento que impede que o paciente tenha uma vida mais satisfatória, e o que pode ser feito para que ele aprenda lidar com este sofrimento e buscar soluções em conjunto com paciente para que eles não voltem acontecer melhorando assim a sua saúde mental e qualidade de vida. Ela também promove o autoconhecimento permitindo assim que o paciente consiga ter autonomia e lidar bem com as aflições da vida sozinho.
Recomenda-se terapia a qualquer pessoa de qualquer idade que procure se conhecer melhor, mas é extremamente recomendável para as pessoas que tem tido algum problema que estão com dificuldade em lidar, seja no âmbito emocional ou no âmbito social.
Minha Abordagem - Psicologia Analítica
Existem diversos métodos e teorias que podem ser utilizadas na psicoterapia como psicologia analítica, psicanálise, a psicologia cognitivo comportamental, a analise aplicada do comportamento, Gestalt terapia, terapia corporal entre muitas outras.
No meu caso, eu trabalho com a psicologia analítica desenvolvida por Carl Gustav Jung. Nela o psicólogo se apresenta de forma igual ao paciente e trabalha de forma dialética procurando entender o funcionamento relacional entre ego, self e inconsciente fazendo isso de forma conjunta com o paciente, utilizando principalmente a fala, mas podendo usar métodos como a analise de sonhos, imaginação ativa, arte terapia. Ela também permite uma flexibilização ao modo de trabalho do terapeuta, usando a teoria como um auxilio e não como um manual e assim permitindo uma adaptação do terapeuta para que se sinta mais confiante na maneira que se faz as intervenções.

(JUNG, 1999, 84-85)
Todo psicoterapeuta não só tem seu método: ele próprio é esse método. Ars totum requirit hominem” * diz um velho mestre. O grande fator de cura, na psicoterapia é a personalidade do médico – esta não é dada “a priori”; conquista-se com muito esforço, mas não é um esquema doutrinário. As teorias são inevitáveis, mas, não passam de meios auxiliares. Assim que se transformam em dogmas, isso significa que uma grande duvida interna está sendo abafada. É necessário um grande números de pontos de vista teóricos para produzir, ainda que aproximadamente, uma imagem da multiplicidade da alma. Por isso é que se comete um grande erro quando se acusa a psicoterapia de náo ser capaz de unificar suas próprias teorias. A unificação poderia significar apenas unilateralidade e esvaziamento. A psique não pode ser apreendida numa teoria; tampouco o mundo. As teorias não são artigos de fé, são instrumentos a serviço do conhecimento e da terapia; ou então não servem para muita coisa.